O Irão admite que o avião foi atingido devido a um "erro humano" e por isso expressam "condolências" às famílias.
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É num comunicado com cinco pontos que as forças iranianas explicam os desenvolvimentos que desencadearam o abate acidental de um avião ucraniano na última quarta-feira. A tensão entre os Estados Unidos da América e o Irão agudizou-se desde que o general Soleimani foi morto por forças norte-americanas e essa é a justificação "guarda-chuva" para o incidente que provocou a morte das 176 pessoas a bordo da aeronave.
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As forças iranianas começam por explicar que estavam no nível mais alto de alerta por terem lançado mísseis para o Iraque poucas horas antes e por estarem em conflito com os EUA e lembram que os voos militares americanos à volta do Irão aumentaram de intensidade, havendo relatos de operações aéreas visando centros estratégicos no Irão.
Os militares argumentam que, depois de descolar do Aeroporto Internacional de Teerão, o voo da Ukranian Airlines aproximou-se de "local militar sensível" e parecia voar como um "alvo hostil". Ainda assim, o Irão admite que o avião foi atingido devido a um "erro humano" e por isso expressam "condolências" às famílias.
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As forças armadas garantem que vão mudar os procedimentos e que, por isso, o erro não se vai repetir
No comunicado, acrescentam que "o culpado" será levado à justiça e que os altos membros da Guarda Revolucionária devem o mais rapidamente possível dar explicações detalhadas sobre o que aconteceu.
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