O Secretário de Estado das Comunidades garantiu, esta quinta-feira, na TSF que os portugueses que residem no Burkina Faso estão bem apesar do momento conturbado que o país atravessa.
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O presidente do Burkina Faso mostra abertura para conversar com a oposição na sequência do golpe militar ocorrido, esta quinta-feira, no país. Numa declaraçao televisiva Blaise Campaoré afirmou que entregará o poder no final de um período de transição.
Esta declaração surgiu depois, desta tarde, os militares terem anunciado a realização de eleições no espaço de um ano. A tomada do poder por parte do exército ocorreu depois de dois dias de tumultos e protestos contra a reforma constitucional que permitiria a Campaoré recandidatar-se de novo à presidência do Burkina Faso, cargo que ocupa há 27 anos.
A decisão do presidente de apresentar esta reforma constitucional conduziu a uma revolta popular. Milhares de manifestantes protestaram junto ao parlamento e acabaram por invadir o edificio saquendo gabinetes e queimando documentos.
Nesta altura, o exército tomou o poder. O chefe do Estado Maior das Forças Armada do Burkina Faso anunciou a dissolução da Assembleia Nacional, a criação de um governo provisório que duraria , no máximo, um ano e decretou o recolher obrigatório.
Em declarações à TSF, o secretário de Estado das Comunidades , José Cesário, disse que os 20 portugueses que residem no país estão bem.
Contatado também pela TSF, Rui Panarra, um português que trabalha numa empresa de construção civil, explica que, até agora, estão todos em segurança.