
Bria Webb/Reuters
Se as eleições presidenciais fossem agora, a maioria dos norte-americanos mantinha a intenção de voto, de acordo com uma sondagem da Reuters/Ipsos divulgada esta quinta-feira.
Corpo do artigo
Foram entrevistados eleitores que, no dia da eleição - 8 de novembro de 2016 -, assumiram o voto em Donald Trump. Uma primeira consulta foi realizada em maio e um segundo inquérito foi feito novamente em julho.
Seis meses após a tomada de posse, 88 por cento dos inquiridos disseram que votariam no atual presidente outra vez, uma ligeira melhoria em relação a maio (82%). Ou seja, a base de apoio de Trump mantém-se apesar das derrotas do Partido Republicano na revisão do Obamacare ou das possíveis ligações com a Rússia durante a campanha presidencial.
Por outro lado, na sondagem de julho, 12% dos entrevistados disseram que não votariam em Trump "se a eleição presidencial de 2016 fosse hoje". Destes 12%, 7% disseram que "não sabem" o que fariam e 5% afirmaram que apoiavam um dos outros candidatos à presidência ou não votariam.
Os descontentes justificaram a mudança na intenção de voto com os ataques diários de Donald Trump contra os meios de comunicação social, os democratas e a Justiça. Há também os que estão desiludidos pelo facto de o presidente não ter expulsado ainda os imigrantes ilegais do país e também há quem faça uma crítica mais política, ao apontar que Trump não acabou com a desconfiança e hiperpartidarismo em Washington.
A Reuters sublinha que a maioria dos presidentes perde apoio quanto mais tempo ficam na Casa Branca e cita o instituto Gallup para dar o exemplo de Barack Obama, que perdeu popularidade entre os democratas ao longo do primeiro mandato.