Há mais de 13 mil candidatos a vários cargos nas eleições do Brasil, que acontecem em outubro. Três mil são milionários.
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Dos 13 candidatos ao cargo de Presidente da República do Brasil, nove são milionários e apenas um declarou não possuir património. O número de candidatos milionários no Brasil cresceu, em relação às eleições de 2010 e de 2014, no que diz respeito aos candidatos aos cargos de Presidente, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.
Há 2.902 candidatos às eleições presidenciais do Brasil que são milionários, uma fatia que representa 10% do número total. Já o número de candidatos que declararam não ter património (10.611) diminuiu e representa 38%.
De acordo com os dados avançados pelo G1 - baseados nas informações prestadas pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral - em 2010 a percentagem de candidatos milionários era de 7% e em 2014 de 8%.
Noutro plano, o número de candidatos sem bens sofreu uma ligeira subida de 2010 (39%) para 2014 (41%) e voltou a descer este ano para 38%.
O mesmo site noticioso avança que, entre os 13 candidatos ao cargo de Presidente da República, Cabo Daciolo é o único que declara não possuir bens e nove são milionários: Alvaro Dias, Ciro Gomes, Eymael, Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles, Jair Bolsonaro, João Amoêdo, João Goulart Filho e Lula.
Entre os candidatos aos governos dos Estados, 16 dizem não ter património, enquanto 82 declaram património superior a um milhão. Já no que diz respeito aos candidatos ao Senado, 50 afirmam não possuir bens e 140 dizem ser milionários.
Apenas dois partidos não contam com nenhum candidato milionário: o Partido Comunista Brasileiro e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado.
O património médio dos candidatos subiu de 541 mil reais em 2014 para 752 mil em 2018.