Mais de cem toneladas de marfim e uma tonelada de corno de rinoceronte foram reduzidas a cinzas. As presas foram confiscadas a traficantes e caçadores ilegais no Parque Nacional de Nairóbi, no Quénia.
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Trata-se da maior destruição de sempre de marfim destinado a ser vendido ilegalmente nos mercados internacionais.
Os presidentes do Quénia, Uhuru Kenyatta, e do Gabão, Ali Bongo Ondimba, incineraram 105 toneladas de marfim queniano no Parque Nacional de Nairobi, noticiou a agência France-Presse.
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"Ninguém, repito, ninguém, irá comercializar marfim, se esse comércio for sinónimo de morte dos nossos elefantes e morte para o nosso património natural", disse Uhuru Kenyatta na cerimónia.
A cremação pública visa promover o combate contra o tráfico de marfim, que dizima os elefantes em África. As autoridades quenianas afirmam que as cem toneladas de marfim foram retiradas a cerca de 7 mil elefantes.
O chefe de Estado queniano apelou ainda para a interdição total do comércio de marfim.
Segundo dados divulgados pelas Nações Unidas, estima-se que entre 2010 e 2012 cerca de 100 mil elefantes tenham sido mortos para a obtenção do marfim. No total a população de elefantes em África é atualmente estimada em 500 mil.