A entidade que gere a saúde nos Estados Unidos decidiu alargar a ajuda financeira a doentes com cancro relacionados com os ataques terroristas do 11 de Setembro.
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O diretor do Instituto Nacional para a Segurança e Saúde decidiu alargar a lista de cancros cobertos por um fundo de 4,3 mil milhões de dólares.
Esta ajuda financeira servirá para compensar e tratar as pessoas que ficaram expostas a pó, fumos tóxicos e gases nos meses seguintes ao ataque às torres gémeas.
A decisão administrativa surge depois de milhares de pessoas terem, insistentemente, reclamado o apoio, alegando que os seus cancros tiveram origem nas poeiras que inalaram após os atentados.
Mesmo sem haver uma relação comprovada das situações, o responsável pela área da saúde decidiu acrescentar mais 50 tipos de cancro na lista do seguro, mas só depois de uma longa discussão pública é que a adenda será aprovada.
O diretor do Instituto Nacional para a Segurança e Saúde diz que baseou a sua decisão num estudo feito pelos bombeiros profissionais, publicado no ano passado na revista científica Lancet e também no parecer do comité científico e técnico composto por vários especialistas na área da oncologia, ambiente e toxicologia.
Os profissionais envolvidos no socorro, voluntários, residentes, estudantes e até pessoas que tiveram necessidade de circular naquela zona terão direito a candidatar-se ao apoio.