A Espanha presta hoje homenagem às vitimas do maior atentado terrorista da democracia espanhola perpetrado a 11 de março de 2004 e no qual morreram 191 pessoas.
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As cerimónias começam às 8h30 na Porta do Sol com uma homenagem presidida pelo líder do Executivo regional, Ignacio González, e onde devem estar presentes os ministros da Justiça, Alberto Ruiz-Gallardón, e da Educação, Cultura e Desporto, José Ignacio Wert, os presidentes da Associação de Vítimas do Terrorismo, Ángeles Pedraza, e de Vítimas do 11M, Ángeles Domínguez.
Depois, a líder municipal de Madrid, Ana Botella, o pleno do Governo regional, deputados, conselheiros e outras personalidades reúnem-se na Porta do Sol numa cerimónia que tem início com a interpretação do "Réquiem" de Mozart.
Alunos da Academia de Polícia de Madrid depositarão uma coroa de flores sob a placa da fachada da Casa Real de Correios que recorda os cidadãos que apoiaram, de forma altruística, as vítimas do 11M num ato que termina com o hino de Espanha.
O município de Madrid tem, como nos anos anteriores, previstas cerimónias na cripta do monumento às vítimas construído na estação de Atocha.
Sindicatos, associações e o grupo de vítimas do 11 de março vão recordar todos aqueles que pereceram no atentado em pequenos atos junto à escultura de Antonio Lopez.
Na manhã do dia 11 de Março de 2004, dez bombas explodiram em quatro comboios que faziam a ligação entre Alcalá de Henares e a estação madrilena de Atocha.
191 pessoas morreram, milhares ficaram feridas, com maior ou menor gravidade, e mais de 2.500 ficaram com sequelas que ainda persistem em muitos casos.
Os principais autores dos atentados suicidaram-se, um mês depois, no apartamento do bairro madrileno de Leganés em que estavam escondidos desde o ataque.