A Comissão Europeia avança com uma ajuda de 20 milhões de euros para que a França possa gerir a crise migratória em Calais. Antes Bruxelas já tinha aprovado 27 milhões de euros para o Reino Unido.
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É preciso mais. A situação em Calais, diz o comissário para os assuntos internos e migrações, é mais um claro exemplo da necessidade de aprofundar as respostas conjuntas à pressão migratória que se faz sentir na Europa.
A par deste esforço, sublinha Dimitris Avramopoulos, é preciso uma maior cooperação com os países terceiros. Tantos países de origem dos imigrantes como os países de trânsito. Em particular, explica a comissão europeia, os acordos de readmissão e extradição. Os responsáveis europeus esperam que se atinjam resultados concretos na cimeira com os países africanos agendada para 11 e 12 de Novembro em La Valleta.
Para já a comissão europeia assegura um apoio financeiro à França de 20 milhões de euros e 27 milhões ao Reino Unido no âmbito de um fundo que contempla, para os dois países, uma ajuda total a rondar os 300 milhões de euros. Esclarece o comissário que para já nenhum dos dois países pediu ajuda adicional.
A par deste apoio financeiro, a Frontex, a agência europeia para o controlo de fronteiras está preparada para ajudar na identificação e registo dos migrantes e no financiamento e coordenação de operações conjuntas de repatriamento.
Dimitris Avramopoulos deixa ainda uma nota de confiança: acredita na capacidade de França e Reino Unido de lidarem com o problema.