Após vários meses de pandemia, o ativismo climático voltou a estar na sua máxima força, enquanto o planeta continuou a dar provas de que está a mudar.
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Seca, inundações, ondas de calor, frio extremo, sismos ou incêndios. A cada dia que passou, o planeta deu mais sinais de que está a mudar e, em 2022, ao mesmo ritmo que ocorriam fenómenos climáticos extremos, milhões de ativistas percorriam várias zonas do globo para se manifestar.
No continente europeu, o ano ficou marcado maioritariamente pelo calor e a seca. No Reino Unido, as guardas de honra, um dos maiores atrativos da capital, Londres, tiveram de ser suspensas devido às temperaturas elevadas que se fizeram sentir. Já em Espanha, as barragens ficaram com as reservas de água muito abaixo dos níveis habituais, perturbando, inclusive, alguns afluentes portugueses e alguns locais que se encontrava submersos puderam ser visitados.
Em Portugal, as imagens dos incêndios, que voltaram a fustigar a zona centro do país, também percorreram o mundo. Bombeiros foram fotografados, exaustos, a tirar alguns minutos preciosos antes de se deslocarem para outras frentes.
Além dos humanos, os animais também foram personagens principais num filme que teve muitos capítulos de sofrimento. Há registos de gatos que sobreviveram aos incêndios que ocorreram na Califórnia, mas também de gado ou cavalos que se apresentam de pele e osso devido à falta de alimento causado pela seca que afetou quase todos os cantos do planeta.
Nos polos, continuou a ser tema de conversa o degelo dos glaciares. Em Sidney, para uma maior sensibilização sobre o tema, uma artista dançou em cima de um bloco de gelo com quase três toneladas.