Um grupo fortemente armado atacou hoje um posto de controlo militar egípcio e matou 21 soldados, num dos ataques mais graves às forças de segurança desde o derrube do presidente islamita Mohamed Morsi em julho de 2013.
Corpo do artigo
Os atentados contra as forças de segurança aumentaram de intensidade no Egito desde a destituição e detenção de Morsi pelos militares, agora confrontados com uma rebelião islamita que já vitimou dezenas de soldados e polícias na instável península do Sinai, fronteiriça com Israel e a Faixa de Gaza.
A Irmandade Muçulmana, a organização de Morsi, duramente reprimida pelas novas autoridades egípcias, tem-se no entanto demarcado dos atentados das formações islamitas radicais.
Os atacantes usaram lança-granadas e metralhadoras pesadas quando atacaram o posto de controlo na região desértica de El-Farafrah, 630 quilómetros a oeste do Cairo, referiram responsáveis oficiais citados pela agência noticiosa AFP.
A agência noticiosa estatal Mena confirmou o ataque, o segundo ao mesmo posto em menos de três meses, e referiu que três assaltantes foram mortos nos confrontos.