No Dia da Mulher, 22 perderam a vida e 38 ficaram hospitalizadas na Guatemala. Começaram um incêndio no centro de menores onde viviam em protesto contra abusos sexuais, de acordo com familiares.
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O Presidente da Guatemala, Jimmy Morales, já lamentou "profundamente" a tragédia, decretou três dias de luto nacional e destituiu o diretor do centro de menores. No entanto, as Nações Unidas querem mais.
A ONU exige uma resposta imediata ao que aconteceu na quarta-feira: "Solidariedade com as vítimas e famílias desta tragédia. Urge resposta adequada. Empenhada em apoiar os esforços para proteger as crianças", disse o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos numa breve mensagem através das redes sociais. Também a Unicef mostrou o seu "repúdio" pelos acontecimentos e recordou que os menores deviam ser protegidos.
As raparigas tentavam protestar no Dia da Mulher contra os abusos sexuais e físicos, que sofrem, segundo fontes familiares, quando o incêndio fugiu do controlo. 22 meninas morreram e 38 estão hospitalizadas. Os familiares depressa se dirigiram ao centro de menores para se manifestarem e partilhar a sua dor.
Durante a noite, uma vigília que tinha como objetivo comemorar o Dia da Mulher na capital do país, acabou por se tornar uma homenagem às vítimas do incêndio.
Fotografias de Saul Martinez da agência Reuters e de Esteban Biba da EPA.