É uma febre que está a crescer e que vai atingir o auge no dia 22 de novembro, quando passam 50 anos sobre o assassinato de John F. Kennedy. Entre documentários e séries de televisão, haverá também cerimónias e um leilão de objetos que pertenceram ao presidente norte-americano.
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A cadeira de baloiço que John Fitzgerald Kennedy (JFK) utilizava na Casa Branca, com um valor estimado de cerca de 37 mil euros, faz parte de uma coleção de cerca de 110 objetos relacionados com o 35º Presidente dos Estados Unidos, onde também figuram duas bandeiras norte-americanas, no valor estimado de 74 mil euros, que estavam no escritório do antigo governante na Casa Branca.
O leilão, agendado para 23 de novembro, vai ser realizado em Dallas (estado do Texas, sul), cidade onde JFK foi assassinado a 22 de novembro de 1963 aos 46 anos, cerca de três anos depois de ter assumido as funções presidenciais.
A coleção pertence a William Rudoy, um voluntário da campanha presidencial de Kennedy em 1960, que colecionou objetos relacionados com o antigo governante durante as últimas cinco décadas.
Entre os outros objetos de Kennedy que vão a leilão constam ainda uma cópia autografada do seu discurso de tomada de posse, um pisa-papéis que o antigo governante utilizou na Casa Branca, um autocolante de campanha autografado pelo seu irmão Robert Kennedy e uma carta de Jacqueline Kennedy a pedir à sua secretária para tratar da assinatura da revista "History Today".
A coleção está avaliada em mais de 370 mil euros, segundo a casa de leilões Heritage Auction.
50 anos depois do seu assassinato, JFK continua a fascinar os norte-americanos, ao simbolizar um ideal político que foi interrompido de forma inesperada.
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Uma recente sondagem divulgada pela revista norte-americana especializada 'Politico' revelou que Kennedy, o mais jovem político a ser eleito Presidente dos Estados Unidos, aos 43 anos, continua a ser um dos líderes mais cotados das últimas décadas.
Convidados a classificar todos os presidentes entre 1950 e 2000 numa escala de 0 a 10, os norte-americanos atribuíram a JFK a nota mais alta (7.6), seguido de Ronald Reagan (6.9), Dwight Eisenhower (6.8) e Bill Clinton (6.7).
Em outro inquérito, citado pela revista 'US News & World Report' em outubro, cerca de 59% dos norte-americanos afirmaram admirar Kennedy e perto de 84% dos inquiridos com idade igual ou superior a 54 anos admitiram ter «uma clara memória» do assassinato do antigo Presidente, a 22 de novembro de 1963 na cidade de Dallas, estado do Texas.
Eleito em 1961, Kennedy passou pouco mais de 1.000 dias na Casa Branca.