O antigo secretário de Estado dos Estados Unidos, da administração Obama, John Kerry, teve das reações mais fortes ao anúncio desta quinta-feira de Donald Trump.
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O democrata e antigo secretário de estado, John Kerry, diz que "os pensamentos de hoje vão para o erro enorme do Presidente Trump em pôr a América por último".
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Para Kerry, "o grande combate começou. Vamos."
E, a decisão de Trump já provocou uma baixa no conselho consultivo da Casa Branca. O presidente da Tesla, construtora americana de carros elétricos, anunciou que deixará de prestar aconselhamento ao presidente.
Elon Musk diz que fez tudo o pôde para convencer Trump a não abandonar o acordo de Paris "porque as alterações climáticas são reais", diz o empresário.
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Outra reação surgiu da Comissão Europeia, para quem "o mundo pode continuar a contar com a liderança global da Europa na luta contra as alterações climáticas".
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Neste sentido, o comissário europeu com este pelouro, Miguel Arias Cañete, afima que a comunidade global vive um dia triste mas o acordo de Paris vai prevalecer.
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Muito crítica está a comunidade científica. Um dos vice presidentes do Painel Intergovernamental Para as alterações Climáticas (IPCC), Jean-Pascal van Ypersele, afirma que "o discurso de Trump é um fascinante concentrado de algumas das piores confusões climáticas e argumentos dos apoiantes dos combustíveis fósseis".
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Também, ao nível simbólico, surgem iniciativas de combate a esta medida de Trump. A presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo, mandou iluminar de verde a sede do município.
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