
Apesar da polémica que tem marcado o uso de "drones" nos EUA, um militar garantiu à Reuters que cada vez mais comandantes pedem o seu uso e que é que maior o número dos que aprendem a tripular remotamente estes aviões.
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O futuro pode vir a ter menos guerras, como o presidente Barack Obama gosta de dizer, mas o esforço militar dos EUA em aviões não tripulados está a crescer.
No deserto do Novo México, a Força Aérea dos EUA ampliou o treino de operadores de "drones" - mesmo que os norte-americanos debatam cada vez mais o seu uso e as forças dos Estados Unidos se preparem para deixar o Afeganistão.
«Não há comandante que não peça estas coisas», disse o tenente-coronel Mike Weaver, do 16º Esquadrão de Treino, na Base Aérea de Holloman.
Weaver é um exemplo de um piloto de avião de caça que se transformou em piloto de aeronaves remotamente pilotadas, ou RPA (Remotely Piloted Aircraft), como a Força Aérea insiste em chamar aos "drones".
(Imagens recentes de um drone, no Afeganistão:)
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O uso de drones para atacar e matar pessoas tornou-se cada vez mais controverso, e nos EUA houve quem questionasse as justificações legais de Obama para matar militantes estrangeiros que são cidadãos norte-americanos.
Weaver entende que o trabalho não é, definitivamente, como jogar jogos de vídeo. "Vêem-se (alvos) em movimento e pode ouvi-los, às vezes, [sentir] o medo na sua voz. Não são um jogo de vídeo»