Uma relação definida pela alegria e pelo questionamento do futuro. É disso que trata a conversa entre o repórter André Cunha e o arqueólogo Cláudio Torres que considera que o Maio de 68 foi uma oportunidade única (e perdida) para um socialismo diferente.
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Cláudio Torres estava exilado em Bucareste, na Roménia, durante uma boa parte dos anos 60, mas viajou várias vezes a Praga (onde viviam os seus pais) e a Paris, onde acabaria mais tarde por viver. Estava na capital francesa no 25 de Abril de 1974.
O historiador Flausino Torres, pai do arqueólogo, era professor na Universidade Carlos de Praga e foi com ele que Cláudio Torres partilhou alguns dos principais momentos de 68. Essa vivência levou ambos a deixarem o Partido Comunista Português, depois da invasão soviética de agosto daquele ano, que pôs fim à chamada "Primavera de Praga".
Cláudio Torres e a mulher, Manuela Alexandra, trabalhavam até 68 para a rádio Bucareste, com nomes falsos.
Antes de rumar a Paris para o Maio de 2018, o repórter André Cunha foi até Mértola ouvir o arqueólogo refletir sobre dois acontecimentos que tanto marcaram a vida de quem por eles passou.
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