Casal de férias aluga apartamento com dispositivo oculto apontado para a cama. Crime está sob investigação da polícia.
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Uma professora e um comerciante de São Paulo, ambos de 36 anos, resolveram passar férias num resort em Muro Alto, região de Porto de Galinhas, Pernambuco, nordeste do Brasil.
Como toda a gente, ao chegarem ao quarto correram à procura de tomadas para carregar a bateria do telemóvel e dos demais aparelhos tecnológicos de que as pessoas não se separam nem em férias.
A melhor opção era a tomada, bem grande, de frente para a cama. No primeiro dia, tentaram – mas nada de carregar. No segundo, insistiram – e nada, outra vez. Ao terceiro dia, com a ajuda de uma lanterna, chegaram, chocados, à conclusão de que a tal tomada não funcionava porque era uma câmara oculta virada diretamente para a cama.
Indignados, avisaram, primeiro, a receção, que enviou de imediato um funcionário registar o caso, e procuraram, depois, a polícia civil de Porto de Galinhas para apresentarem uma queixa contra o resort onde se haviam hospedado.
A ocorrência está a ser investigada como “crime de registo não autorizado de intimidade sexual”. Diz o código penal brasileiro que “produzir, fotografar, filmar ou registar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual, ou libidinoso de caráter íntimo e privado sem autorização dos participantes” pode valer seis meses a um ano de detenção, além de multa.
A empresa que administra o resort, a plataforma de reserva de apartamentos e o condomínio que os subaluga emitiram notas a repudiar o sucedido depois de saberem que estão na mira da polícia.
