Bruxelas confirma o regresso das equipas dos credores da Grécia a Atenas, contrariando aquela que tinha sido uma das principais bandeiras eleitorais do Syriza.
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Na conferência de imprensa, em Bruxelas, a porta-voz do executivo comunitário diz que não haverá mais dinheiro para a Grécia se as negociações do memorando de entendimento não resultarem num agravamento da austeridade.
Bruxelas espera que as negociações fiquem concluidas o mais rápido possível. Mina Andreeva espera que as negociações do memorando de entendimento avancem rapidamente, mas a porta-voz do executivo comunitário diz que não haverá desembolsos sem nova austeridade: "São esperadas mais reformas, da parte das autoridades gregas, como está previsto na declaração [da cimeira do euro] para permitir, o mais rapidamente possível, o desembolso do Mecanismo Europeu de Estabilidade. É isso que está a ser agora discutido".
A porta-voz diz que novas reformas servirão também para recuperar uma das principais perdas durante os últimos meses de negociações. "Continuar o caminho das reformas também ajudará a reforçar confiança entre todos os parceiros", sugere.
Mina Andreeva confirmou que a troika já está em Atenas, uma vez que o governo tem cumprido com as exigências feitas pela zona euro: "Os progressos foram realizados passo a passo, na direcção de um apoio do Mecanismo Europeu de Estabilidade, para a Grécia. E, depois do governo grego ter passado, na semana passada, de forma atempada, um conjunto de medias previstas na cimeira do euro de 13 de junho, as equipas das instituições já estão agora no terreno, em Atenas e o trabalho vai começar imediatamente".