Roberta Metsola saudou a medida destacando que a "Europa é Ucrânia, a Ucrânia é Europa".
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou esta quinta-feira a abertura de negociações de adesão à União Europeia com a Ucrânia e a Moldova, considerando que é uma decisão estratégia que vai ficar na história do bloco.
"Os líderes [europeus] decidiram abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia e conceder o estatuto de país candidato à Geórgia. [É] uma decisão estratégica e um dia que ficará gravado na história da nossa União", declarou a presidente do executivo comunitário numa mensagem na sua conta na rede social X (antigo Twitter).
Leaders have decided to open accession negotiations with Ukraine and Moldova and to grant candidate status to Georgia.
- Ursula von der Leyen (@vonderleyen) December 14, 2023
A strategic decision and a day that will remain engraved in the history of our Union
Proud that we have lived up to our promises and delighted for our partners
"[Estamos] orgulhosos por termos cumprido as nossas promessas e encantados pelos nossos parceiros", acrescentou Ursula von der Leyen.
Também a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, reagiu à decisão tomada esta quinta-feira pelo Conselho Europeu, através de uma curta mensagem, em inglês e ucraniano.
"A Europa é Ucrânia, a Ucrânia é Europa", escreveu igualmente no X, onde publicou um vídeo com frases que proferiu em favor da adesão ucraniana à UE desde 1 de março de 2022, uma semana após a invasão russa.
Europe is Moldova.
- Roberta Metsola (@EP_President) December 14, 2023
Moldova is Europe.
Europa este Moldova.
Moldova este Europa. pic.twitter.com/N768SZHdxC
"O Conselho Europeu decidiu abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldova", anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, numa publicação no X, após horas de discussões entre os chefes de Governo e de Estado da UE, reunidos hoje em Bruxelas, um encontro marcado pela ameaça de veto da Hungria.
Para o presidente do Conselho Europeu, este é "um sinal claro de esperança para os cidadãos destes países e para o continente" europeu.
A porta-voz de Charles Michel precisou depois à imprensa em Bruxelas que "o Conselho Europeu tomou uma decisão e ninguém a contestou", isto depois de a Hungria ter vindo a ameaçar vetar a decisão de abertura de negociações formais com a Ucrânia por preocupações relacionadas com a corrupção no país.
O presidente do Conselho Europeu indicou que os chefes de Governo e de Estado da UE decidiram também "conceder o estatuto de candidato à Geórgia".
"A UE abrirá negociações com a Bósnia-Herzegovina assim que for atingido o grau necessário de cumprimento dos critérios de adesão e convidou a Comissão [Europeia] a apresentar um relatório até março com vista à tomada dessa decisão", adiantou Charles Michel.
O Presidente da Ucrânia agradeceu a decisão do Conselho Europeu de avançar com as negociações de adesão à UE e descreveu o dia como histórico para todos os que "lutam pela liberdade".
"Agradeço a todos os que trabalharam para que isto acontecesse e todos os que ajudaram. Hoje felicito cada ucraniano", escreveu Volodymyr Zelensky na rede X, instantes depois de o presidente do Conselho, Charles Michel, anunciar a decisão.
Zelensky acrescentou que a História "é feita pelos que não estão cansados de lutar pela liberdade".