epa06615298 (FILE) - Alexander Nix, CEO of Cambridge Analytica, speaks at the Credit Lyonnais Securities Asia (CLSA) Investors Forum 2017 in Hong Kong, China, 13 September 2017, (reissued 20 March 2018). Elizabeth Denham, Britains Information Commissioner said on 19 March 2018 that 'A full understanding of the facts, data flows and data uses is imperative for my ongoing investigation. This includes any new information, statements or evidence that have come to light in recent days. 'Our investigation into the use of personal data for political campaigns, includes the acquisition and use of Facebook data by SCL, Doctor Kogan and Cambridge Analytica. 'This is a complex and far reaching investigation for my office and any criminal or civil enforcement actions arising from it will be pursued vigorously.' Cambridge Analytica is accused of using the personal data of 50 million Facebook members to influence the US presidential election in 2016. EPA/ALEX HOFFORD *** Local Caption *** 53765162
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Professor da Universidade de Cambridge desmente várias afirmações de Alexander Nix no Parlamento britânico.
Aleksandr Kogan, professor da Universidade de Cambridge, afirmou esta terça-feira que um antigo administrador da empresa de tratamento de dados Cambridge Analytica mentiu ao responder sobre o escândalo ao comité do parlamento britânico que investiga as notícias falsas ("fake news").
Ao falar numa sessão do comité de "media" do parlamento do Reino Unido, em Londres, Aleksandr Kogan referiu que Alexander Nix, ex-administrador da Cambridge Analytica, mentiu ao testemunhar sobre um alegado trabalho conjunto entre os dois.
Vários antigos funcionários da Cambridge Analytica indicaram que a empresa usou os dados pessoais de milhões de utilizadores para ajudar na campanha de Donald Trump às eleições presidenciais norte-americanas em 2016, o que foi negado pela companhia.
Kogan acusou também Nix de ter "fabricado" a ideia de que nenhum dos dados utilizados veio da Global Science Reserch.
A Global Science Research, empresa liderada por Kogan, desenvolveu uma aplicação no Facebook que desviava informação dos utilizadores, bem como dados adicionais dos seus amigos no Facebook.
Em março passado foi divulgado que a empresa Cambridge Analytica teve acesso, em 2014, a dados do Facebook e que usou essa informação para criar um programa informático destinado a influenciar as decisões dos membros da rede social.
A empresa terá colaborado com a equipa do atual Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na campanha para as eleições de 2016.
A consultora Cambridge Analytica terá acedido a dados pessoais de 87 milhões de utilizadores da rede Facebook sem consentimento.