Milhares de pessoas visitaram a exposição que recria trechos, como as dez pragas do Egito, do Antigo Testamento e vende de bíblias douradas a cursos universitários
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A Expo Cristã já vai na 16.ª edição, mas este ano, entre os dias 5 e 8 de setembro, no Riocentro, parque de exposições da zona oeste do Rio de Janeiro, recebeu um recorde de 300 mil visitantes.
Maior exposição do género da América Latina, a Expo Cristã tem entrada gratuita, mas também 50 stands espalhados com toda a gama de produtos à venda, incluindo serviços para igrejas, artefactos de moda, de saúde, de alimentação, de turismo religioso, gravadoras musicais, universidades, como a Faculdade Vitória em Cristo, ou editoras literárias, como a Central Gospel, estas últimas parte do império do pastor Silas Malafaia.
As bíblias são, de todos, o produto mais vendido: as douradas custam o equivalente a 60 euros.
A exposição, que uniu arte, tecnologia e espiritualidade, teve ainda apresentações de cantores gospel no “Bem Festival”, debates e palestras, nomeadamente o “Café de Pastores”, reunião do Conselho de Ministros Evangélicos do Rio, que abriu o evento.
Mas as atrações principais, além da exibição de filmes em estreia e sessões de teatro, foram a projeção das dez pragas do Egito, com dois atores de cada lado, um a fazer de Moisés e outro de Faraó.
No seguimento daquela, outra projeção, gigantesca, apresentou aos visitantes um corredor enorme que representava o Mar Vermelho. O corredor, ou o mar, abria-se então para a fuga do Egito, a pedido de Moisés.
Na plateia, segundo reportagem do portal G1, houve quem se comportasse como num estádio: "Vai Moisés”, gritou uma claque de visitantes.
