Pedro Marques Mota, condenado a 23 anos de prisão, fugiu logo após matar dono de restaurante em Minas Gerais, em 2006. Foi apanhado na Bahia, dia 12
Corpo do artigo
A ex-mulher de Pedro Marques Mota iniciou um namoro com Cláudio Rocha, o dono do restaurante Canto Mineiro, em Cataguases, cidade no estado de Minas Gerais, a 300 quilómetros de Belo Horizonte.
Inconformado com a relação da ex, Mota encontrou o casal a entrar numa viatura, disparou contra ela, na altura com 36 anos, e causou-lhe ferimentos.
Em seguida, com a mesma arma, uma pistola de calibre 7.65, atingiu fatalmente Rocha, de 39 anos.
O crime ocorreu em 2006 e, desde então, o autor dos disparos estava foragido.
Até ao último dia 12.
Numa operação conjunta entre as polícias mineira e baiana e a Interpol, Mota foi apanhado na região rural de Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento, na Bahia, a 100 quilómetros de Salvador, 18 anos depois do crime pelo qual havia sido condenado a 23 anos e quatro meses de prisão.
Segundo o ministério público mineiro, Pedro Marques Mota, hoje com 71 anos, vivia há muito tempo na Bahia, era proprietário de terras, dentista reformado e ex-funcionário da prefeitura de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.
Mota estava entre os 16 criminosos mais procurados de Minas Gerais.
