Com as municipais do Brasil a aproximarem-se, sucedem-se as listas dos candidatos a prefeito e vereador com nomes de guerra mais doidos
Corpo do artigo
As eleições municipais de outubro no Brasil estão aí com milhares e milhares de candidatos a prefeito, a vice-prefeito e a vereador nas grandes e pequenas cidades do país continental já escolhidos pelos partidos.
Entre esses milhares e milhares há nomes curiosos para todos os gostos porque, segundo a lei brasileira, os concorrentes podem usar as alcunhas pelas quais são conhecidos nas respetivas comunidades.
No Rio de Janeiro, por exemplo, os eleitores podem votar no Abençoado Nilson, no Tio do Cafezinho, Vandinho Tá On ou na Keila Acaba Não Mundão, preocupada com o aquecimento global, e ainda no Tuninho da Bicicleta ou na Tia Tânia da Creche.
Em São Paulo, o voto pode ser em Macarrão, em Cai Cai, em Borracheiro e em outros.
O hábito de votar em nomes incomuns vem de longe no Brasil e já nas últimas eleições municipais houve candidatos a deputados como Gabigol da Torcida, um sósia de Gabigol, craque do Flamengo, Miúda da Favela, Capitão América, Wolverine, Sebastião Cara Limpa, Papai Noel, João Bloqueia Tudo, Juarez Explosão ou Terráqueo Victor Hugo, para se distinguir dos Vítor Hugo vereadores em Marte e em Júpiter, será?
A exceção na lei eleitoral brasileira é entre candidatos a presidente: aí, as alcunhas estão proibidas.
No entanto, o atual presidente do país é conhecido por uma, Lula. Porém, Luiz Inácio da Silva acrescentou Lula ao nome já há décadas para poder participar com a famosa alcunha. O mesmo se passa com Marina Silva, que de batismo se chama Maria Osmarina, mas hoje é oficialmente Maria Osmarina Marina.
