O tribunal de Pequim condenou a activista, que esteve nas manifestações da Praça Tiananmen em 1989, a nove meses de prisão. Wang Lihong, médica de 55 anos, já está presa desde Abril, altura em que o governo chinês começou a temer o contágio das revoltas no mundo árabe.
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O advogado da activista espera por isso que dentro de três meses a pena seja dada como cumprida.
Comparando com o habitual, a pena de nove meses é relativamente ligeira, tendo em conta os cinco anos de prisão que costumam ser aplicados aos acusados de dissidência.
À porta do tribunal dezenas de amigos e familiares de Lihong gritavam pela sua inocência, levando um forte dispositivo policial a cercar o edifício. Do lado de fora, proibidos de entrar, ficaram também vários jornalistas e diplomatas estrangeiros.
Mas a porta fechada não chegou para calar as críticas das organizações de direitos humanos que acusam o governo chinês de continuar a atacar tanto os activistas menos conhecidos como aqueles que têm mais atenção da comunidade internacional.