À TSF, Antón Gomez, um dos activistas que estará integrado na missão para Gaza, garante que não haverá armas a bordo apenas material humanitário para ajudar este território palestiniano.
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Activistas da causa palestiniana de cerca de 30 países vão tentar navegar pela segunda vez a caminho da Faixa de Gaza sem armas e sem medo da anunciada tentativa das autoridades israelitas de não deixar passar uma vez mais esta missão.
Ouvido pela TSF, Antón Gomez, um dos participantes nesta missão pacífica, indicou que nos navios que vão rumar a este território palestiniano apenas se encontra «material educativo, secular, sanitário para ajudar a reconstruir a Faixa de Gaza».
«Esta iniciativa pretende também alertar a sociedade para que se mobilize e desempenhe o papel que os governos e as instituições internacionais se esqueceram de desempenhar», acrescentou este coordenador da organização espanhola Rumo a Gaza.
Em Atenas, este activista, que vai integrar a frota de 11 barcos que vai tentar chegar a Gaza, lembrou que o «medo é o melhor amigos dos autoritarismos» e que por isso este não faz parte desta missão.
«Esta é uma experiência colectiva. Somos muitos, com muita vontade e isso dá-nos muita forte», considerou Antón Gomez, que recordou que a resposta a dar às autoridades israelitas «não pode ser violenta».
Para este activista, «estamos dentro da legalidade internacional», pois trata-se de uma «iniciativa legal».
«A única coisa que vamos fazer é levar ajuda humanitária a uma zona onde está declarado um bloqueio ilegal pela parte da própria ONU. Isto dá-nos força e legitimidade», concluiu.