O julgamento de um soldado americano, Bradley Manning, acusado do envio de documentos secretos dos Estados Unidos para o WikiLeaks, foi adiado para fevereiro ou março do próximo ano.
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A juíza militar coronel Denise Lind anunciou hoje o adiamento, após uma audiência de pré-julgamento em Fort Meade ao militar Bradley Manning.
O início do julgamento de Bradley Manning foi marcado para 4 de fevereiro, mas a juíza Denise Lind, segundo a Associated Press, disse que, após os procedimentos de hoje, o julgamento vai provavelmente passar para 6 ou 18 de março.
A audiência serviu para determinar se as condições altamente restritivas de Bradley Manning, durante os nove meses de prisão, são ou não justificadas.
A defesa alega que as restrições foram tão severas que o caso deve se julgado improcedente.
Dois psiquiatras testemunharam que o comandante da prisão em Quantico, Virginia, manteve Manning confinado, apesar das suas recomendações para ter mais liberdade dentro da penitenciária militar.
Bradley Manning, de 24 anos, é acusado de 22 crimes, incluindo ajuda ao inimigo, e arrisca uma pena de prisão perpétua por ter fornecido à WikiLeaks, entre novembro de 2009 e maio 2010, documentos militares norte-americanos sobre a guerra do Iraque e do Afeganistão.