O impasse entre Trump e os democratas mantém-se. Mais de 800 mil estão sem salário há 25 dias.
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A administração Trump está a chamar 50 mil funcionários ao trabalho, sem renumeração, numa altura em que não há fim à vista para o shutdown mais longo da história dos Estados Unidos.
Desde 22 de dezembro, data em que expirou o orçamento e falhou a aprovação de um novo pacote pelo Congresso e Casa Branca, 800 mil trabalhadores não recebem salário e metade não está a trabalhar, o que provocou o encerramento de vários serviços governamentais.
Segundo o The Washington Post, diz que foram convocados para o trabalho funcionários encarregues de distribuir o reembolso de impostos, supervisionar a segurança aérea e garantir a segurança alimentar e de medicamentos.
Donald Trump rejeitou esta segunda-feira uma resolução parlamentar que permitiria a abertura temporária do governo, declarando que "nunca iria recuar" quanto ao financiamento da construção do muro com o México.
O presidente dos Estados Unidos rejeitou a sugestão de reabrir todos os serviços governamentais enquanto durassem as negociações com os democratas sobre a sua pretensão de obter 5,7 mil milhões de dólares para a obra. Por outro lado, manteve de pé a possibilidade de declarar uma emergência nacional para dispensar a autorização do Congresso.
Fast food à luz das velas
Com falta de funcionários por causa do shutdown, Donald Trump serviu uma refeição inédita na sala de jantar de honra da Casa Branca.
A equipa Clemson Tigers, vencedora do campeonato de futebol americano universitário, foi recebida com "great American food" ("grande comida norte-americana"), nas palavras do presidente.
"Temos pizzas, temos 300 hambúrgueres e muitas, muitas, batatas fritas. Todas as nossas comidas favoritas", disse Trump aos jornalistas.
Tudo servido em bandejas de prata e à luz das velas. Os jogadores comeram de pé.