A forte poluição, que colocou novamente a capital chinesa em alerta, obrigou hoje a cancelar cerca de duas dezenas de voos no aeroporto de Pequim devido à fraca visibilidade.
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De acordo com os dados da página na Internet do aeroporto da capital chinesa, entre os voos cancelados estão várias ligações internacionais com destino a cidades como Moscovo, Chicago ou Singapura.
Às 13h00 locais (5h00 em Lisboa), os aparelhos de medição da qualidade do ar instalados na embaixada norte-americana, com um índice de 1 a 500, sendo que quanto maior o número pior a qualidade, indicava o valor de 430.
Os mesmos aparelhos contabilizavam também uma concentração de 395 microgramas por metro cúbico de ar de partículas PM 2,5, aquelas de diâmetro inferior a 2,5 micras e consideradas especialmente perigosas porque podem infiltrar-se nos pulmões ou na corrente sanguínea.
A Organização Mundial de Saúde considera aceitável um máximo de 25 microgramas de PM 2,5 por metro cúbico de ar, quizen vezes menos do que o que se respira hoje em Pequim.
Pequim viveu entre 10 e 16 de janeiro os piores níveis de contaminação da sua história com a concentração de partículas PM 2,5 a atingir 993 microgramas por metro cúbico de ar.