O Museu do Louvre teve de encerrar uma exposição devido à subida das águas do rio Sena e a Catedral de Notre-Dame está em alerta. Seis estações do RER e várias pontes foram encerradas por precaução.
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O Serviço de Informações sobre Risco de Inundações de Rios de França (Vigicrues na sigla original francesa) emitiu um "alerta laranja" para as regiões de Paris, Châlons-en-Champagne, Lyon, e Besançon, devido ao risco de inundações.
Em Paris, as atenções das autoridades estão concentradas no rio Sena. As águas podem subir até seis metros esta quarta-feira e pode manter-se até sexta-feira. O ponto de referência para inundações, a estátua Zouave, situada na Ponte de L'Alma, já tem água até aos joelhos.
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Por causa do risco de inundações, seis estações do RER (comboio regional) foram encerradas. São estações perto do rio Sena e atravessam zonas turísticas como a Torre Eiffel e o Quartier Latin. Também foi proibido o trânsito no túnel de Tuileries, entre as pontes de Garigliano e Bir-Hakeim.
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A Catedral de Notre-Dame está em estado de alerta e poderá ser evacuada caso seja necessário, admitem as autoridades. Também o Museu do Louvre, um dos mais visitados do mundo, encerrou uma exposição sobre Arte Islâmica localizada na cave como medida de precaução. O museu explicou no Twitter os motivos e pediu compreensão aos visitantes.
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Em junho de 2016, as águas do Sena subiram até 6,10 metros, o que obrigou o Museu do Louvre a transferir algumas obras de arte para outros locais. O Museu de Orsay teve mesmo de fechar as portas.
A imprensa francesa admite que as inundações podem tornar-se as terceiras maiores da história, depois das cheias de 1910 (8,65 metros) e 2016.