A Amnistia Internacional diz que o «tipo e a escala das violações praticadas pelo Estado» sírio «poderão constituir crimes contra a humanidade».
Corpo do artigo
A Amnistia Internacional acusou o regime sírio de torturar e matar detidos e manifestantes pacíficos e detalhou a forma como as tropas leais a Bashar al-Assad colocaram carros de combate em bairros residenciais do país.
No seu relatório anual relativo a 2011, publicado esta quarta-feira, esta organização de defesa dos Direitos Humanos entende que o «tipo e a escala das violações praticadas pelo Estado poderão constituir crimes contra a humanidade».
Este documento cita vários exemplos de pessoas que foram torturadas em Banias e Homs, incluindo de uma criança de 14 anos que foi abatida pelas autoridades por se recusar a participar numa manifestação pró-regime.