Imagens de satélite, o único meio de verificar de forma independente o que se passa, mostram enormes crateras em zonas residenciais de Aleppo, alerta a Amnistia Internacional.
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Os 24 observadores da ONU que estavam em Aleppo já foram retirados temporariamente da cidade, garante a porta-voz da missão para a Síria, por causa da situação cada vez mais violenta.
Sem as Nações Unidas no terreno é a Amnistia Internacional que fixa os olhos na cidade mais populosa da Síria e lhe dá voz.
Imagens de satélite, citadas pela Amnistia, denunciam o aumento da utilização de artilharia pesada. As imagens revelam mais de 600 crateras provocadas pelo impacto das bombas. Num desses casos, acrescenta a Amnistia, a bomba caiu num bairro residencial de Aleppo.
A violência, cada vez mais explosiva, na segunda maior cidade da Síria surge porque o regime de Assad quer retomar o controlo total de Aleppo.
Isto numa altura em que os rebeldes garantem que conseguiram partir a cidade ao meio.
A Amnistia Internacional conta as crateras das bombas, conta mais de 600 e avisa que transformar a cidade mais populosa da Síria num campo de batalha tem consequências devastadoras para os civis e os dois lados do conflito podem ser criminalmente responsabilizados.