Ainda há quem marche pelo sonho americano. Quase cinco mil migrantes persistem na caminhada
Neste momento, os migrantes estão dispersos em várias caravanas. É o que conta à TSF a porta-voz da América Latina pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Maria Rubi.
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Querem ir para os Estados Unidos, mas o caminho não está a ser fácil. Maria Rubi, porta-voz da América Latina pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) explica que quase 5 mil migrantes estão em Irapuato, no estado de Guanajuato: 1200 dirigem-se para a Cidade do México; no estado de Veracruz, 300 estão em Tierra Blanca e 2000 mil migrantes em Rodriguez Clara.
São milhares com um sonho em comum: querem uma vida melhor, e para isso precisam de passar a fronteira com os Estados Unidos.
Maria Rubi afirma que a viagem é extremamente dura e, por isso, existem várias instituições que estão a acompanhar os migrantes durante a viagem.
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Para muitos destes migrantes, o sonho americano fica pelo caminho. Desistem, sobretudo, os pais de crianças pequenas.
"Não temos números certos, mas de acordo com o Governo das Honduras cerca de seis mil migrantes pediram para voltar para o seu país de origem. Neste caso, Honduras."
Ainda assim, quem continua o caminho rumo aos Estados Unidos recebe o apoio da população mexicana. A porta-voz da América Latina pela ACNUR garante que não falta vontade de ajudar estes migrantes. "Recebem comida, água e vestuário. Não precisam de pedir", acrescenta.
Sob investigação está ainda o desaparecimento de alguns migrantes, pelo menos de uma centena.