Depois das hospedeiras e dos comissários de bordo da Air France, agora são os pilotos que se recusam a voar para os países africanos afectados pelo vírus ébola.
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Esta quarta-feira os sindicatos dos pilotos reuniram-se com a administração da companhia aérea francesa e invocaram que há «um perigo grave e iminente» na Guiné Conacri, Nigéria e na Serra Leoa. Já depois do encontro os representantes dos pilotos afirmaram terem recebido a garantia da administração da empresa que nenhum trabalhador sofrerá sanções se se recusar a voar para qualquer um desses destinos.
Já no final de agosto, e depois da recomendação do governo francês, a Air France optou por suspender os voos para a capital da Serra Leoa. A epidemia de ébola, desde o incício do ano já matou quase 2200 pessoas.