Numa altura em que a Nato prepara o envio de soldados para a Líbia, a Alemanha reviu a posição inicial e já admite participar neste reforço da protecção de ajuda humanitária aos civis.
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Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO iniciam hoje um encontro em Berlim para analisar os desenvolvimentos da operação militar internacional na Líbia.
Esta reunião acontece num momento particularmente sensível, após as críticas de França e do Reino Unido, que consideram que a Aliança Atlântica não está a fazer o suficiente para proteger a população líbia.
A Alemanha reviu, entretanto, a sua posição sobre o conflito no país de Kadhafi e está disposta a enviar soldados para reforçar a protecção da ajuda humanitária.
Mas o pano de fundo do encontro em Berlim não é muito favorável porque a comunidade internacional está dividida.
Enquanto, o secretário-geral da Nato e a Alemanha defendem uma solução política, que implica um cessar-fogo e o afastamento de Kadhafi, outros membros da Aliança, como a França e o Reino Unido, exigem uma intensificação dos ataques e a Itália quer fornecer armamento aos rebeldes.