Angela Merkel é apontada como a vencedora das eleições deste domingo. As primeiras projeções dão vitória à chanceler alemã e garantem também um lugar para a extrema direita no Parlamento Europeu. Na Áustria, a extrema direita ganha terreno, enquanto na Grécia a vitória vai para a extrema esquerda.
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Na Alemanha e na Áustria, a extrema direita ganha terreno nestas europeias. Na Grécia, a vitória vai para a extrema esquerda.
Encerradas as urnas na Alemanha, as projeções apontam para a vitória da CDU de Merkel com 36% dos votos, bastante menos que os 41,5 por cento conseguidos há 5 anos.
Os social-democratas do SPD que partilham o governo com Merkel aumentaram a votação para os 27,5 por cento.
Quanto à extrema direita, o Partido Nacional Democrata deverá conseguir entrar pela primeira vez no Parlamento Europeu
Na Áustria, as sondagens feitas à boca das urnas apontam para a vitória dos conservadores com 27% dos votos, menos 3% que nas ultimas europeias.
A extrema direita ganha também aqui terreno, conseguindo 20% dos votos austriacos.
Quanto á Grécia, a vitória será do Syriza com uma pequena vontagem sobre a direita que está no governo.
O partido da extrema esquerda liderado por Alexis Tsipras conseguirá entre 26 e 30% dos votos. A Nova Democracia, do primeiro ministro Samaras, deverá conseguir entre 23 e 27% dos votos.
No Chipre, o partido conservador DISY, no poder, é o vencedor claro com 36,5% a 39,5% dos votos, de acordo com uma sondagem à boca das urnas divulgada pela televisão estatal RIK.
A sondagem indica que os comunistas do AKEL ficaram em segundo lugar (25% a 28,5%), seguidos do partido centrista DIKO (10% a 12,5%) e da aliança entre os socialistas EDEK e os ecologistas (7,5% a 9,5%).
As eleições europeias, que decorrem desde quinta-feira nos 28 Estados membros da União Europeia, permitem escolher os 751 deputados que constituirão o Parlamento Europeu na próxima legislatura.