O homem sofreu apenas ferimentos ligeiros. A polícia local explica que a queda terá sido amparada graças "ao clima primaveril".
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Um alpinista sobreviveu a uma queda de 600 metros pela encosta de uma das montanhas mais perigosas da Nova Zelândia, anunciou, esta segunda-feira, a polícia local.
O homem, que fazia parte de um grupo de alpinistas, aproximava-se do cume coberto de neve do Monte Taranaki, na Ilha do Norte, na Nova Zelândia, quando perdeu o equilíbrio e escorregou.
Citado pela agência de notícias AFP, o polícia Vaughan Smith afirmou que o alpinista sofreu ferimentos ligeiros.
"O clima primaveril, que amoleceu o gelo, terá amparado a queda do alpinista. O homem teve uma sorte excecional por estar vivo", disse Smith. "Estas são áreas desafiantes e quando as coisas correm mal há consequências graves", acrescentou.
O homem escorregou no mesmo local onde outros dois alpinistas morreram em 2021. De acordo com o departamento de conservação da Nova Zelândia, escalar o Monte Taranaki exige "habilidade e preparação especiais" devido ao risco de avalanche e às temperaturas abaixo de zero graus.
O Conselho de Segurança de Montanha da Nova Zelândia descreve o Monte Taranaki como um desafio para os alpinistas durante todo o ano, sendo conhecidas como as "montanhas mais mortais" do país.