Packawadee Srion*, tem 28 anos, é arquiteta, tailandesa, nascida e residente em Banguecoque. Estava num edificio que fica a dois quilómetros do local onde ocorreu a explosão. À TSF, fez um relato na primeira pessoa do que testemunhou a seguir.
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* relato na primeira pessoa
"Trabalho no 16º andar de um edifício que fica a um, dois quilómetros do local. Ouvi a explosão, mas primeiro achei que tinha sido um trovão. Só soube que tinha sido mesmo uma explosão 10/15 minutos depois, quando alguém foi lá abaixo, à rua, e as pessoas estavam a falar do som e da bomba. Depois começaram a ser partilhadas fotos da explosão nas redes sociais.
As pessoas, na ruas, estavam em pânico e chocadas. É uma zona com muitos turistas, há duas ou três lojas ali mesmo ao pé e muitos hotéis.
Ainda houve receios quanto a uma segunda bomba, mas foi um mal entendido. Era um saco...
Quando voltava para casa passei lá perto, já tinham passado três horas da explosão. A polícia fechou a estrada, vi muitos carros da polícia e ambulâncias, umas 30 viaturas.
A polícia fala em terrorismo, mas não sabem quem foi. Eles acreditam que o objetivo era mesmo matar aquela gente porque colocaram a bomba na zona da "shrine" (templo), que é muito popular entre locais e turistas. É violencia impiedosa...
Lembro-me de algo semelhante há quatro ou cinco anos. Também tivemos uma bomba nesta zona, nessa altura as razões foram políticas, agora não se sabe... Estão a investigar.
Não faço ideia como vai acordar amanhã a cidade... Mas acredito que o governo consegue lidar com a situação. Amanhã será um dia melhor, esperamos."