
Gustavo Bom/Global Imagens
A iniciativa foi pensada após a Embaixada se ter recusado a receber 60 mil cartas escritas por portugueses em defesa da advogada e ativistas Eren Keskin.
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A Amnistia Internacional promove todos os anos uma maratona de cartas. No caso de Eren Keskin, 60 mil portugueses escreveram ao governo da Turquia, mas a Embaixada em Lisboa recusou receber as missivas, sem apresentar qualquer explicação.
Em alternativa, a Amnistia Internacional decidiu, como "guardiã das vozes destes 60 mil portugueses", decidiu ler algumas das cartas à porta da embaixada turca, no Restelo, a partir das 9h30.
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A advogada e ativista dos direitos humanos Eren Keskin já esteve detida na Turquia. Agora, está em liberdade, mas corre o risco de ser novamente presa pelo regime de Recep Erdogan.
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Numa nota enviada à TSF, a Embaixada da Turquia em Lisboa informa que "no passado dia 1 de fevereiro, e a pedido do Diretor Executivo da Amnistia Internacional Portugal, Senhor Pedro A. Neto, o mesmo reuniu-se com o Senhor Embaixador Hasan Gögüs e a Senhora Primeira Conselheira Zeynep Kaleli na Embaixada da Turquia e abordaram em detalhe o conteúdo das cartas endereçadas à Embaixada".