O líder catalão não desarma. Reagindo à decisão judicial que determinou o "enterro" do referendo na Catalunha, Artur Mas fala num direito natural que não pode ser violado.
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Artur Mas defendeu, esta manhã, o direito dos povos se pronunciarem sobre o seu futuro. Um dia depois de o Tribunal Constitucional espanhol aceitar o recurso apresentado pelo governo de Madrid que suspende o processo de participação cidadã convocado para domingo na Catalunha, o líder do governo catalão não baixa as armas.
«Estamos a defender um direito natural, que é o direito de qualquer povo decidir. Todos os povos têm o direito de decidir o seu futuro», disse o presidente-executivo catalão Artur Mas, esta manhã, em Barcelona.
Mas garantiu que os catalães «não estão contra as pessoas", mas querem ter «o seu próprio projeto».
A decisão judicial foi tomada por O Tribunal Constitucional espanhol admitiu o recurso do executivo, mas não se pronunciou sobre o conteúdo do mesmo.
A lei espanhola prevê, porém, que no momento em que o Tribunal Constitucional admite a tramitação do recurso isso tenha um efeito suspensivo automático no objeto do recurso, neste caso a consulta alternativa convocada pelo Governo catalão.