Na embaixada equatoriana em Londres, Julian Assange confirmou que até agora Suécia e Reino Unido não deram garantias ao Equador de que não seria extraditado para os EUA.
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O fundador do Wikileaks pediu aos Estados Unidos para que acabe com a perseguição e exigiu garantias aos governos da Suécia e do Reino Unido de que não será extraditado para os EUA.
Em declarações feitas a partir da embaixada equatoriana em Londres, onde se encontra há três meses, Julian Assange disse que até agora Suécia e Reino Unido não deram garantias ao Equador de que não seria extraditado para os EUA.
Assange aproveitou ainda para denunciar a situação pela qual está a passar Bradley Manning, o soldado norte-americano acusado de ter fornecido milhares de documentos secretos ao Wikileaks.
De acordo com o fundador do Wikileaks, Manning continua detido e foi mesmo alvo de torturas psicológicas.
Ao lado de Assange esteve o chefe da diplomacia equatoriana que confirmou que vai manter uma reunião na ONU com o seu homólogo britânico, com quem vai discutir a possibilidade de um salvo conduto, para que o fundador do Wikileaks possa ir para o Equador, que lhe concedeu asilo político.