Pela oitava vez, Mark David Chapman viu negada a possibilidade de liberdade condicional. A justiça norte-americana considerou que, se fosse libertado, Chapman não iria viver de acordo com a lei.
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Pela oitava vez, Mark David Chapman pediu a liberdade condicional e pela oitava vez o sistema judicial norte-americano negou-a. Chapman vai assim permanecer na prisão, onde se encontra há 34 anos, depois de ter assassinado à queima roupa o músico John Lennon.
Segundo o jornal The Guardian, a decisão foi tomada quarta-feira por um painel de três elementos e anunciada sexta-feira.
A 8 de dezembro de 1980, Chapman disparou cinco tiros sobre John Lennon, à porta da casa do músico, em Nova Iorque, atingindo-o quatro vezes.
Em 1981, e depois de se ter declarado culpado de homicídio em segundo grau (permite o pedido de liberdade condicional a partir do momento em que é cumprida mais de metade da pena), Chapman foi condenado a uma pena de prisão de 20 anos possível de ser prolongada a prisão perpétua caso os recursos para liberdade condicional não sejam aceites.
Desta vez, o painel justificou a decisão com o facto de considerar que a libertação de Chapman «é incompatível com o bem-estar da sociedade e iria depreciar a gravidade da natureza do crime cometido e assim, o respeito pela própria lei».
Em anos anteriores, Chapman falou do momento em que John Lennon foi «muito amável» ao ter-lhe autografado um disco e referiu também as alturas em que pensou em matar Johnny Carson ou Elizabeth Taylor.
Mark David Chapman pode fazer novo pedido para liberdade condicional em 2016.