Pelo menos 12 pessoas foram detidas esta noite em vários pontos da região de Paris numa operação policial relacionada com os atentados da semana passada, segundo fontes oficiais citadas pela France Info. Esta manhã uma estação de comboios do leste de Paris foi evacuada e acionado o alerta máximo anti-terrorismo.
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As detenções na periferia da capital francesa foram realizadas pelo corpo de operações especiais da polícia, RAID, precisou a estação de rádio.
Fontes citadas pela rádio France info dizem que os suspeitos terão dado apoio logistico aos terroristas.
Esta manhã a estação de comboios do leste de Paris foi fechada, depois de terem sido encontrados dois pacotes suspeitos. Mas tudo indica que não passou de falso alarme e de acordo com vários meios de comunicação social franceses a estação deve reabrir em breve, a policia já levantou o alerta.
Na Alemanha, esta manhã, foi detida uma pessoa num bairro islâmico de Berlim. A polícia informa que se trata de um imigrante turco de 41 anos. É suspeito de dirigir um grupo extremista islâmico, de que fazem parte outros imigrantes turcos e russos originários da Tchechénia. As autoridades desconfiam que esse grupo preparava um ato violento grave na Síria mas a polícia diz não ter indicações de que estivesse a ser planeado qualquer ataque na Alemanha.
Esta manhã foram também feitas buscas em mais de uma dezena de locais do bairro islâmico de Berlim. Na operação participaram mais de duas centenas de polícias, incluíndo forças de intervenção.
Esta sexta-feira realiza-se uma nova manifestação de solidariedade com as vítimas dos atentados em Paris. John Kerry, o secretário de estado norte-americano chegou esta manhã à capital francesa. Vai participar, ao lado do presidente François Hollande, em mais uma manifestação de solidariedade com as vitimas dos ataques terroristas da semana passada. Haverá uma cerimónia nos Invalides e John Kerry vai também deixar uma coroa de flores no supermercado judaico.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse hoje ao seu homólogo francês, Laurent Fabius, que não pôde comparecer na marcha de domingo em Paris porque estava em viagem. Os Estados Unidos foram alvo de críticas por não se terem feito representar ao mais alto nível na marcha em Paris contra o terrorismo, que mobilizou 1,5 milhões de pessoas e dezenas de líderes mundiais no domingo.