Pelo menos 32 pessoas morreram esta segunda-feira e 61 ficaram feridas num atentado com veículo armadilhado em Bagdade, no Iraque, disseram fontes policiais. Estado Islâmico já reivindicou o ataque.
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Através da sua agência de propaganda Amaq, o autoproclamado Estado Islâmico reivindicou o atentado desta manhã com veículo armadilhado na capital iraquiana, alegando que a "operação de martírio" matou cerca de 40 pessoas.
Fontes da polícia iraquiana afirmaram que 32 pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas quando uma viatura carregada de explosivos foi detonada por um suicida numa praça onde muitos trabalhadores esperavam para serem contratados ao dia.
O atentado ocorreu no bairro de Sadr City, maioritariamente habitado por muçulmanos chiitas, no norde Bagdade. Os extremistas sunitas do DaeshI consideram os chiitas, maioritários no Iraque, como hereges e visam-nos frequentemente em atentados à bomba ou com viaturas armadilhadas.
O atentado de Sadr City ocorreu no momento em que o presidente francês, François Hollande, se encontrava com o seu homólogo iraquiano, Fouad Massoum, e com o primeiro-ministro Haider al-Abadi.
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A visita do chefe de Estado francês insere-se no contributo da França na luta contra o Estado Islâmico, que defronta as forças iraquianas no seu bastião iraquiano de Mossul, no norte do país. As forças iraquianas são apoiadas por uma coligação internacional, da qual França faz parte.