Terrorismo em França. Procurador investiga atentado que vitimou polícia nos arredores de Paris
O autor deste ataque, um homem de nacionalidade tunisina, foi abatido pela polícia no local.
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O procurador antiterrorista de França vai ocupar-se do inquérito sobre o assassínio esta sexta-feira de uma funcionária da polícia por um tunisino, à entrada de uma esquadra perto de Paris, e que foi abatido a tiro no local.
Em paralelo, e numa primeira reação no local do atentado, o primeiro-ministro francês, Jean Castex, considerou que "a República acaba de perder uma das suas heroínas do quotidiano, num gesto bárbaro e de uma infinita cobardia".
Três pessoas detidas
Depois de ter sido desencadeada a investigação, ao final da tarde desta sexta-feira, fonte judicial, citada pela Agência France-Presse, avançou que foram detidas três pessoas com ligações a este ataque.
O procurador antiterrorista tinha anunciado a abertura "um inquérito de evidência de um assassínio sobre pessoa depositária de autoridade pública em relação com uma organização terrorista e associação de malfeitores terrorista".
Entretanto, o Presidente francês já reagiu e garante que o país não vai ceder ao "terrorismo islâmico".
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A polícia identificou o agressor como um tunisino de 36 anos, que é desconhecido das autoridades francesas e que estava em território francês de forma ilegal.
A mulher foi atacada na esquadra de polícia de Rambouillet, cerca de 45 quilómetros a sudoeste de Paris, não sendo conhecido ainda o motivo do agressor.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, e o ministro do Interior, Gérald Darmanin, tinham anunciado a sua deslocação ao local dos acontecimentos para conhecer em primeira mão as circunstâncias do ataque e mostrar o seu apoio aos agentes.
Esta atentado coincide com as medidas do Governo do Presidente Emmanuel Macron sobre o reforço da segurança das polícias, que consideram estar submetidos a crescentes perigos devido ao aumento da criminalidade.
Macron poderá confrontar-se com a líder de extrema-direita Marine Le Pen nas eleições presidenciais de 2022, onde tentará garantir um segundo mandato.
Notícia atualizada às 19h30