Um carro bomba explodiu junto à escola de cadetes General Santander na capital colombiana. Presidente estava no estrangeiro e já anunciou o regresso imediato ao pais, depois de um "ato de terrorismo" contra a polícia.
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Um carro bomba explodiu esta quinta-feira junto a uma academia da polícia na capital colombiana Bogotá, causando vários feridos. Nove vítimas mortais já foram confirmadas pelas autoridades.
A informação da existência de vítimas mortais já foi confirmada pelas autoridades colombianas e pelo mayor da capital.
Testemunhas dizem que ouviram uma forte explosão que destruiu janelas em prédios junto à academia de polícia, na capital da Colômbia.
O presidente da Câmara de Bogotá diz que estão confirmados já cinco mortes e dez feridos. Enrique Penalosa afirmou ainda que todas as vítimas mortais fazem parte das forças de segurança.
As autoridades estão a atribuir a autoria do atentado a guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional, que à revelia dos acordos de paz, ainda não depuseram as armas.
A explosão deu-se um pouco antes das 10h00, hora de Bogotá. Segundo com a Polícia Nacional, a detonação destruiu ainda vários automóveis que estavam na zona e e perto do local há edifícios com vidros partidos em resultado do rebentamento.
Presidente da Colômbia diz que está identificado responsável por ataque em Bogotá
O Presidente da Colômbia, Iván Duque, afirmou que está "plenamente identificado" o autor material do atentado com um carro-bomba que explodiu numa escola de polícia em Bogotá.
"A investigação está a avançar e já foi identificado o autor material. Vamos atuar com toda a firmeza", disse Iván Duque, que se deslocou para o local do ataque.
Já o procurador-geral, Néstor Humberto Martinez, declarou que se trata de um homem chamado José Aldemar Rodríguez, que terá morrido ao fazer rebentar cerca de 80 quilogramas de explosivos que levava numa carrinha.
O ataque ainda não foi reivindicado, mas rebeldes do Exército de Libertação Nacional têm aumentado os ataques contra alvos policiais na Colômbia, nos últimos meses, no meio de um impasse político que os opõe ao Presidente conservador, Iván Duque.
Notícia atualizada às 20h50