Pelo menos 21 polícias morreram esta quinta-feira e 75 ficaram feridos, incluindo 30 em estado grave, devido à explosão de uma viatura armadilhada no interior do perímetro de uma esquadra da policia em Hilla, a sul de Bagdad.
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Este atentado, o mais grave em termos de vítimas mortais em mais de um mês, surge quando os serviços de segurança temem novas reacções do braço iraquiano da Al-Qaeda depois da eliminação de Osama bin Laden por um comando norte-americano no Paquistão.
O atentado suicida ocorreu pelas 07:00 locais (05:00 em Lisboa) no centro de Hilla, uma cidade de maioria xiita a 95 quilómetros a sul de Bagdad.
Um alto responsável do hospital da cidade referiu que 30 dos 75 polícias feridos estão em estado grave.
Por outro lado, o presidente da assembleia provincial, Kazim Majid Toumane, indicou que o veículo continha 150 quilogramas de explosivos.
A explosão provocou fortes danos na fachada e em várias zonas da esquadra, tendo também deixado uma cratera de dois metros de diâmetro, segundo a AFP.
O atentado não foi reivindicado, mas responsáveis pela segurança consideram que foi um ato de vingança do braço iraquiano da Al-Qaeda pela morte de Bin Laden no domingo.
Este atentado foi o mais grave desde 29 de Março, quando um comando ligado à Al-Qaeda assaltou a sede do conselho provincial de Salaheddine, em Tikrit, a norte de Bagdad, e deste resultaram 58 mortos.