No início do mês, o aeroporto reabriu a área das partidas, mas está a funcionar atualmente a 80% da sua capacidade.
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O aeroporto de Bruxelas terá somado perdas, antes das intervenções das seguradoras, entre 80 a 90 milhões devido aos atentados de 22 de março, afirmou hoje o responsável pela empresa gestora da infraestrutura, Arnaud Feist.
Além dos 16 mortos, a dupla explosão provocou danos materiais na zona de partidas do aeroporto de Zaventem, que permaneceu encerrado durante duas semanas antes de reabrir com operações muito limitadas.
No início do mês foi reaberto a área das partidas, estando o aeroporto a funcionar atualmente a 80% da sua capacidade.
Feist informou sobre os números no Canadá, onde pretende captar turistas e potenciais investidores.
Por seu lado, o Conselho Internacional dos Aeroportos informou hoje que o número de passageiros no aeroporto da capital belga caiu 29,1% em março, na comparação com o mesmo mês de 2015.
Acerca das greves de trabalhadores dos funcionários, como a de quarta-feira de uma empresa de 'handling', Feist comentou que se "outras ações decorrerem, dificilmente se manterá a credibilidade do aeroporto".
Os sindicatos e a empresa Aviapartner, que opera nomeadamente os voos da TAP, chegaram a acordo na noite de quarta-feira e, segundo o aeroporto, uma dúzia de voos foi anulada e trêsvoos foram desviados.
Esta amanhã, a gestão do aeroporto notava que os trabalhadores tinham voltado a trabalhar, mas que atrasos ou cancelamentos podiam ocorrer pelo que os passageiros devem consultar as informações sobre as suas viagens.