O massacre de 26 pessoas numa escola primária em Newtown, no Estado de Connecticut, nos EUA está quase a completar um ano. O atirador era obcecado com a matança de Columbine.
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Nas últimas horas foi conhecido o relatório do procurador que tentou perceber os contornos do caso e as motivações de Adam Lanza, o atirador de 20 anos, que acabou por suicidar-se.
No quarto de Adam Lanza, os investigadores encontraram diversos elementos relacionados com o massacre de Columbine, no Colorado: imagens das crianças abatidas em abril de 1999, vídeos dos autores, que depois se suicidaram, numerosos documentos relacionados com o ataque ao liceu e fotos dele próprio com uma pistola encostada à cabeça.
No relatório agora tornado público, o procurador do Estado de Connecticut descreve Adam Lanza como um jovem com graves problemas mentais que lhe afetavam a capacidade de ter uma vida normal e interagir com os outros até mesmo com aqueles que lhe eram mais próximos.
Adam Lanza contactava com a mãe apenas por e-mail, seria mesmo Nancy Lanza que lhe comprava as armas. Os investigadores escrevem que a mãe lhe tinha passado um cheque para que Adam pudesse comprava uma nova arma no Natal.
O procurador do Connecticut conclui que o jovem suicida não deu qualquer indicação sobre o que estava a preparar ou se agiu ou não sozinho, mas é certo que, na véspera, esteve nas proximidades da escola.
Sobre as motivações para o ataque e a razão da escolha da primária de Newtown, o relatório não é conclusivo. O procurador escreve mesmo que essas são questões que ficam sem resposta por agora e talvez para sempre.