O diretor do FBI, James Comey, diz que "não existirem indicações" de que os presumíveis autores do tiroteio de quarta-feira em San Bernardino, na Califórnia, no qual morreram 14 pessoas, pertençam a uma célula terrorista mais ampla.
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Em conferência de imprensa, James Comey assegurou que "até agora, não temos nenhum indício de que estes assassinos integrem um grupo organizado de maiores dimensões ou sejam parte de uma célula. Não há nenhuma indicação de que sejam parte de uma rede".
Apesar desta declaração, o responsável da polícia federal norte-americana, confirmou que há indícios de que estavam em processo de "radicalização", podendo os seus atos ter sido inspirados por grupos terroristas estrangeiros.
Horas antes, o diretor-assistente do FBI em Los Angeles, David Bowdich, informara que o tiroteio, que também causou 21 feridos, estava a ser investigado como "um ato de terrorismo".
O responsável do FBI confirmou que, nos dias anteriores ao tiroteio, os presumíveis autores, Syed Farook e a sua esposa, Tashfeen Malik, apagaram informação dos seus dispositivos eletrónicos, pelo que consideram que o tiroteio foi premeditado e planeado.