Majad Radwan tem algumas dúvidas sobre esta ação militar, mas fica feliz por ver alguém avançar para o terreno. A partir da Turquia, falou ao telefone com a TSF.
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O ativista está refugiado na Turquia há 3 anos, mas mantém a funcionar a organização humanitária que criou em Alepo, na Síria. Ouvido pela TSF, Majad Radwan diz que ao longo desta guerra têm sido feitas muitas promessas, mas ninguém tem passado disso e, por isso, os turcos merecem todo o apoio.
Majad esclarece que o principal objetivo desta ação é o de libertar a cidade fronteiriça de Jarablus que já está a ser alvo de combates entre o Daesh e os rebeldes curdos. Aliás, sublinha Majad, é também por isso que a Turquia entra na Síria, porque não quer que os combatentes curdos preencham o vazio deixado pelo Daesh.
Majad Radwan acredita que apesar de tudo os soldados turcos não vão propriamente combater, mas dar apoio aos rebeldes sírios tal como os britânicos e os americanos fazem no Iraque.
Este sírio lamenta apenas que a Turquia se fique pela fronteira pensando apenas nos ataques que o país tem sofrido e na opinião pública interna. À TSF, o ativista diz que gostaria de ver uma ação mais no interior da Síria onde há milhares de pessoas a precisar de ajuda.