Austrália oferece recompensa de 647 mil euros para localizar suspeito de homicídio
"Agora, há um milhão de razões para um bilião de olhos em todo o mundo nos ajudarem a fazer justiça", afirmou o ministro que tutela a polícia australiana.
Corpo do artigo
A polícia australiana ofereceu esta quinta-feira uma recompensa de um milhão de dólares australianos (647 mil euros) por informações sobre o paradeiro de um cidadão indiano suspeito de assassinar uma mulher.
Agentes da polícia do estado de Queensland que falam hindi e punjabi aguardam em Cairns para serem contactados a partir da Índia através da plataforma de mensagens WhatsApp ou 'online' sobre o local onde Rajwinder Singh, de 38 anos, pode ser encontrado, disse a inspetora Sonia Smith.
Singh era enfermeiro em Innisfail, a sul de Cairns, quando o corpo de Toyah Cordingley, de 24 anos, foi encontrado na praia de Wangetti, a 22 de outubro de 2018.
A mulher tinha ido para a praia, a norte de Cairns, para passear o cão no dia anterior.
Singh voou de Cairns para Sydney no dia em que o corpo de Cordingley foi encontrado e partiu para a Índia no dia seguinte, disse a polícia.
A recompensa é a maior da história de Queensland e única, na medida em que não procura uma pista que resolva um crime e conduza a uma acusação bem sucedida. Em vez disso, o dinheiro é oferecido pela informação que leva apenas à localização e detenção de um suspeito.
1588031041721098240
1587927699963940865
O ministro que tutela a polícia australiana aprovou a recompensa e está confiante de que as pessoas informem sobre onde Singh poderá ser encontrado.
"Agora, há um milhão de razões para um bilião de olhos em todo o mundo nos ajudarem a fazer justiça para Toyah", afirmou Mark Ryan.
A comissária-adjunta da polícia, Tracy Lindford, disse que os detetives acreditam que Singh se encontra na Índia. E apelou para que alguém entre a população indiana de 1,4 mil milhões de pessoas forneça informações sobre o paradeiro do suspeito.
Três detetives de Queensland já se encontram na Índia a trabalhar com as autoridades indianas na investigação, salientou Sonia Smith.